domingo, 15 de julho de 2007

você é "resiliente"???

Hoje de manhã, ainda debaixo das cobertas, assisti à reapresentção do programa Saia Justa, no GNT, onde a discussão girou em torno de "resiliência". O termo, pra mim, é novo, eu nunca tinha ouvido, mas ele define um comportamento já conhecido: a capacidade que algumas pessoas possuem de enfrentar suas dificuldades, por mais adversas ou traumáticas que sejam as situações, em contraponto com a opção pelo sofrimento eterno que outras pessoas fazem.
Achei interessante e fiquei me questionando se sou uma pessoa resiliente. A resposta é sim, eu sou!!! Claro que quem me conhece vai perguntar: "Mas e que grandes dificuldades ou traumas enormes vc passou até hoje pra dizer que consegue superá-los?". Realmente, nenhum! Minha vida até hoje tem sido absolutamente comum e normal, com altos e baixos, momentos bons e outros mais difícies, mas nenhum grande trauma que exija um esforço enorme de superação.
Só que na minha opinião isso também é subjetivo. Pra quem não é resiliente - pra usar o termo da moda - tudo vira motivo de queixa, choro, reclamação, sofrimento agudo e uma dificuldade corriqueira do dia-a-dia pode se transformar na desgraça do século. É individual. Isso explica por que pessoas com uma vida igual ou melhor que a minha não conseguem curtir e sofrem constantemente (tudo é difícil e complicado) e outras, com uma história muito mais difícil, que passam por muitas e muitas provações e adversidades conseguem, sabe-se lá a que custo, levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima!
Claro que alguns fatores influem na capacidade de resiliência da pessoa, mas nenhum é determinante, o que me faz acreditar que essa força é algo muuuuito mais profundo mesmo. Coisas que talvez alguns anos de análise possam explicar melhor.

De qualquer forma, achei interessante definir duas coisas: que a resiliência não é um dom que a pessoa nasce com ele ou não. Pode ser desenvolvido e exercitado. E também que ela não nos impede ou poupa do sofrimento! Claro que momentos ou situações difíceis e extremas nos derrubam, nos fazem sofrer! A questão não é impedir o sofrimento, mas encontrar a forma de
lidar com ele!!

Vejo meus filhos e a vontade quase que instintiva que tenho de poupá-los de todo e qualquer sofrimento! Isso é claro, foge totalmente do controle de qualquer mãe, mas ainda que tivesse esse poder mágico, isso iria ajudá-los em quê? Não estaria no enfrentamento dos problemas e frustações desde a infância uma ótima forma de praticar e desenvolver a resiliência?

Pra quem quiser saber mais: http://www.reacao.com.br/programa_sbpc57ra/sbpccontrole/textos/sandravasconcelos-resiliencia.htm
Bjos e boa semana pra todos!!!!!
P.S.: Só pra constar: aqui não vai nenhum juízo sobre a pessoa ser ou não resiliente, o que é certo ou errado, melhor ou pior! Cada um sabe de si e sabe também a dor e a delícia de ser o que é! E viva as diferenças!!!!

14 comentários:

Natalia Petri disse...

Nossa q profundo tudo isso carol...
Adoro assistir ao saia justa...mas pena q perdi esse..
bjo

Karen Pimentel disse...

Olá,
Estava passando e resolvi fazer um comentário...
por coincidencia, estava vendo um filme, esses dias, e se tratava disso, em ser resiliente.
Acabei de procurar no dicionário e a tradução é ser elastico, ser resistente ao choque.
Acho que sou sim resilente e todo mundo deve buscar ser, pois a vida n. é bolinho n.
Tb estou lendo a sangue frio... esta gostando? estou no meio, mas ja acho ele um genio!!!
O video tb é lindo, amo ballet e me pergunto todos os dias porque n. volto, mas vou deixar isso para outro comentário...
Kiss,
KK
P.S.: Seus LO estão lindos.
KK

Louise Fontoura disse...

Não sei se sou resiliente...Acho que um pouco...Vou pensar nisso...Mas passei por aqui para parabenizá-la por este show de texto...Daria uma coluna e tanto...Beijos, hoje, da colega jornalista, Louise.

patricia dias disse...

Acho que eu sou resiliente sim, procuro não me deixar abater e também evito ficar guardando rancor. Prefiro esquecer os perrengues e seguir em frente. Ótimo texto! Bjosss

Sheila disse...

CArol, adorei também concordo com a Louise, super coluna! Eu acho que sou bem menos do qeu gostaria, e depende do problema também, mas procuro melhorar sempre! beijos e adorei!

Renata Batochio disse...

Ai Carooool, amei! Amei tudo! eu tb nao tive nenhum truma marcante na minha vida, mas mesmo que tivesse sei que nao ficaria me remoendo e levando as mágoas comigo pros restos dos meus dias. Acho que o mundo vive muito melhor com pessoas que procuram ver o lado bom das coisas. Eu tenho uma frase que me guia há muuuitos anos:
O sucesso consiste em conseguir tirar o maior bem do maior mal. Sou resiliente sim!
beijo.
Vou citar seu post no meu blog.

thati penna disse...

nossa Carol, que maximo descobrir isso...nao sabia que existia.
ai, eu bem que poderia ser considerada "resiliente", pq na verdade passei por traumas sim, momentos infinitamentes tristes...mas agradeco a Deus por ter passado por eles com uma familia maravilhosa, e vejo que por causa deles hoje pra eu sofrer por alguma coisa...huuumm...tem que ser algo beeem grave mesmo!
obrigada pelo texto!!

patri oliveira disse...

Afff, Carol!! Isso tudo é muito relativo mesmo... Tem gente que se quebra o salto do sapato já está se lamentando da má sorte. Eu, graças a Deus, tenho uma vida boa. Mas em uma tragédia mesmo, nem sei como ia lidar com isso, não sei qto tempo eu demoraria para sacudir a poeira!! Muito legal a reportagem. Bjus

Georgia Visacri disse...

que texto maravilhoso, Carol! Acho que descobri que sou resiliente também, pelo menos sempre tive uma grande capacidade de rir de mim mesma e procurar o lado bom de tudo. Adorei mesmo! um ótimo final de semana, bjussss

kaká disse...

Eu tb vi esse programa, achei bem legal, mas acho que cada caso é uma caso, umas pessoas demoram mais e outra menos e cada coisa deixa uma marca sei lá....eu fiquei bem abalada com o tombo da Mariane, sei que não é o fim do mundo...ela já ficou boa, se recuperou rápido e tudo, mas nunca mais dormi tranquila...isso ainda mexe muito comigo, ainda choro...e aí como cada um tem seu tempo, talvez uma coisa pior uma perda se fosse com outra pessoa eu levaria de outra forma, mas isso me machucou demais, acho que é bem relativo....

Carol Villaça disse...

menina.. e eu não tinha passado por aqui.. que grande texto!!! adorei!!
e dá uma passadinha lá no meu blog, que tenho uma coisinha pra vc!!!!!
bjussssssssssssss

Tati Capelli disse...

Adorei, Carol! ainda não sei se sou ou não relisiente... às vezes sou meio dramática, entende? hihihi! Mas eu acho que sou, sim. Faço um charme, peço um confete, mas sempre jogo a bola da vida pra frente! continue postando textos assim legais!! Bjs

Pathi Gama disse...

Oi Carol!!! Eu tento ser resiliente sim, muitas vezes não é nada fácil, mas sempre temto tirar proveito de tudo. Adorei seu texto e adoro saia justa, pena não passar na globo internacional.
mil beijos!!!

Thama Otsu disse...

Olá querida!!!Passa lá no meu blog que eu te taggeei e vc tem que postar seu LO favorito!!!
Bjokas